Alguns chamam de psicologia da mentira, mas não gosto dessa definição, pois ela possui como base a Neurolinguistica, como o estudo é longo, e meu propósito é facilitar sem complicar muito, vai abaixo alguns comportamentos que demonstram no mínimo suspeita.
"Quem tiver olhos para ver e ouvidos atentos pode convencer-se de que nenhum mortal é
capaz de manter segredo. Se os lábios estiverem silenciosos, a pessoa ficará batendo os dedos na mesa e trairá a si mesma, suando por cada um dos
seus poros!"
Sigmund Freud
O que você vai ler abaixo é baseado no resultado de anos
de estudos na área do comportamento humano; principalmente do trabalho do Dr. David J. Lieberman - um renomado Ph.D. em Psicologia e Hipnoterapeuta - em seu livro: "Never be lied again", não são meramente técnicas para se descobrir a verdade, mas sim técnicas poderosas e eficazes, os quais são utilizadas mundialmente por entrevistadores e interrogadores experientes.
Estudos demonstraram que numa apresentação diante de um grupo de pessoas, 55% do impacto são determinadas pela linguagem corporal - postura, gestos e contato visual -
38% pelo tom de voz e apenas 7% pelo conteúdo da apresentação (Mehrabian e Ferris, "Inference of attitudes from noverbal communication in two channels", in The Journal of Counselling Psychology, vol. 31, 1967, pp. 248-52). Podemos concluir que não é o que dizemos, mas como dizemos, que faz a diferença. Sabendo disso, podemos usar a observação para nos ajudar a descobrir a verdade.
- A pessoa fará pouco ou nenhum contato direto nos olhos;
- A expressão física será limitada, com poucos movimentos dos braços e das mãos. Quando tais movimentos ocorrem, eles parecem rígidos e mecânicos. As mãos, os braços e as pernas tendem a ficar encolhidos contra o corpo e a pessoa ocupa menos espaço;
- Uma ou ambas as mãos podem ser levadas ao rosto (a mão pode cobrir a boca, indicando que ela não acredita - ou está insegura - no que está dizendo). Também é improvável que a pessoa toque seu peito com um gesto de mão aberta;
- A fim de parecer mais tranqüila, a pessoa poderá se encolher um pouco;
- Não há sincronismo entre gestos e palavras;
- A cabeça se move de modo mecânico;
- Ocorre o movimento de distanciamento da pessoa para longe de seu acusador, possivelmente em direção à saída;
- A pessoa que mente reluta em se defrontar com seu acusador e pode virar sua cabeça ou posicionar seu corpo para o lado oposto;
- O corpo ficará encolhido. É improvável que permaneça ereto;
- Haverá pouco ou nenhum contato físico por parte da pessoa durante a tentativa de convencê-lo;
Em breve a segunda parte desse artigo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário